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Caralho, quanto comentário PODRE. A maioria de homem, obviamente.
Acho muito corajoso por parte do Richard Gadd (ator principal, produtor da série e dono da história que o enredo de baseia) de mostrar todas as nuances de ser vítima de um assédio. Em um primeiro momento, o Donny, que está em uma fase difícil (morando na casa da mãe da ex, tendo que ter um segundo emprego para seguir carreira como comediante, sem a perspectiva de ter alguém na sua vida que o priorize) consegue perceber que as atitudes da Martha passam dos limites, mas ele finalmente se vê sendo percebido por alguém, então deixa. Depois, ele passa a também ficar intrigado pela figura dela e por descobrir o que é verdade e o que é mentira nas coisas que ela conta (por isso, aceita ela no facebook, vai até à casa, etc). Quando finalmente chega no ponto "é, realmente tá demais", ele tenta se afastar, mas nada do que ela fez até então parece ser grave o suficiente para procurar a política, afinal, nunca atacou ele e nem ninguém na sua volta. É só quando ela parte pra cima de uma pessoa com quem o Donny se importa que ele reage — o que é outra característica importante do assédio: enquanto é com a gente, tudo bem; nossa reação só vem quando é com outro. E junto com tudo isso, ele percebe que a Martha é uma pessoa solitária e claramente doente. Sente medo, sim, mas também sente pena. E compaixão é uma das coisas mais cruéis (e confusas) que um assediador pode te fazer sentir.
Enfim, para mim a série tem sido ótima para quebrar a narrativa simplista de como vítimas de assédio reagem a isso.