Exibido em: 23-Mar-1995
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Uma mistura da fantasia tecnológica de Star Wars e Metrópolis, do futurismo apocalíptico de Mad Max, o terror brega e medieval de Army of Darkness, com os visuais extravagantes e coloridos dos heróis de Jack Kirby, Skeleton Warriors é uma série que bebe de várias fontes já consagradas da cultura pop, porém consegue produzir um milk-shake que funciona.
Apesar da animação não ser lá essas coisas, o design dos personagens e cenários é realmente belo, utilizando de uma explosão de cores saltando na tela a todo momento. A trama, uma básica e clichê história de jornada do herói, carrega consigo a clássica batalha entre o bem e o mal, com um dos três irmãos super-heróis principais carregando o papel de centro e equilíbrio entre um e outro. Apesar de óbvia, gosto muito de histórias que lidam com um tema que nada mais é que o cerne da humanidade, e amplia para um lado alternativo da discussão; onde existe o "entre um e outro". Aliás, a própria abertura já deixa isso bem claro, com o narrador-caveira da série anunciando a questão principal deixada pelo episódio: o que acontece com aqueles presos entre os dois lados opostos da humanidade? Skeleton Warriors é uma série brega, com animação típica dos anos 90, que nada mais é do que divertida e atraente. Super-heróis em trajes coloridos lutando contra um exército de esqueletos em trajes coloridos num cenário futurista ainda mais colorido em meio a uma trama Shakespeariana em seus conflitos internos nunca será uma coisa da qual não vai me ganhar. É necessário retoques no ritmo, que por vezes é apressado demais, e principalmente no elenco de vozes, onde até então o único destaque veio de Philip L. Clarke como o vilão Baron Dark, mas nada que atrapalhe muito a experiência divertida e descompromissada da obra.
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