Gente, é um reboot, não é um remake. Reboot não tem a necessidade de ser fiel ao desenho (é melhor que tenha os elementos e seja, mas não tem que ser), tem que ser atualizado mesmo, o desenho era muito bobo e infantil... Acostumem-se com essa realidade.

curti o primeiro episódio, só achei a atriz que faz a Stella com uma aparecencia velha demais pra 16/17 anos. Eu sei que sempre essas séries adolescentes os atores tem vinte e poucos, mas ela eu achei destoante até do resto do cast

Assistir isso como uma coisa isolada da série original é o melhor a se fazer. Literalmente só leva o nome, lugares, personagens etc. É completamente uma nova história, e sinceramente? Achei que seria bem pior, mas a gente já viu tanta porqueira na Netflix, que essa daqui até tá bem razoável.

Fate: The Winx Saga 1x01 - To The Waters And The Wild

Definitivamente não foi um piloto ruim. Começou devagar, apresentando geral, mas no final conseguiu me empolgar ao apresentar os elementos da problemática.

Pontos baixos:
- A maioria das produções jovens adultas têm diálogos TÃO expositivos que chega a dar dó. É muito mais gostoso quando você consegue SENTIR a narrativa e não ouvi-la toda mastigadinha. Não sei porque seguem apostando nesse formato, como se o público fosse acéfalo. Talvez seja um problema do Bryan Young, porque já vi outras séries com dedo dele que... misericórdia.

- Beatrix tem cara de gente ruim. Jeito de gente ruim. Poder de gente ruim... Jurava que haveria um mistério inicial sobre a pessoa encapuzada que apareceu no trailer. Entendo que são só seis episódios e enrolar seria chatinho, mas não é ÓBVIO? Se os personagens demorarem a se ligar que ela não presta... Detesto vilões que passam ilesos quando a obviedade grita na cara deles.


Pontos altos:
- Eu abandonei Sabrina muito no início porque sabia que viraria bomba — e acabei acertando, after all. Portanto, não fazia ideia que a Abigail Cowen era tão talentosa! De verdade. As cenas da Bloom descompensada, ligando para os pais e com os olhos trêmulos me ganharam demais! Muito surpreso. Positivamente surpreso.

- A mitologia por trás dos Queimados parece interessante. Gostei do fator de infecção e me surpreenderia se o roteiro fosse corajoso para matar algum deles dessa forma. Mas, como estamos falando de Netflix... bem... não criarei expectativas.

- Terra é linda! Espero que os fãs parem de chorar por causa da Flora, porque temos uma versão 10 vezes mais relevante e 20 vezes menos sonsa que a original. Adoro a Florinha, mas pelo amor de Deus. Não queria aquela meiguice toda no live action. A atriz está de parabéns por ter segurado o hate e merece toda aclamação do mundo.


Pontos de polêmica:
- Flora é de Linphea. Linphea não é um mundo do planeta terra. Ela só não é branca, o que não a torna latina, porque, narrativamente, o termo latino JAMAIS é citado no desenho. Não julgo isso como whitewashing.
"Mas O CRIADOR disse que se baseou na Jennifer Lopez!!!!!!". Foda-se, meu irmão. A J.K Rowling também disse que Harry Potter tinha personagens judeus, gays e infinitas outras coisas que NÃO FORAM tratadas narrativamente.
Logo, se não há construção, não há porque militar.

- Musa, sim, veio de Melody, um reino no mundo mágico com muitos traços asiáticos. Dá para considerarmos um whitewashing porque a inspiração foi utilizada, desenvolvida e apresentada durante o desenho. Apesar de não utilizar da palavra 'asiáticos', Musa, seus pais e o povo de Melody possuem, entre outras características, os olhos puxadinhos. Portanto, nesse caso, há que se problematizar sim.

bloom pesquisando changeling tem a mesma energia que a bella pesquisando vampiro em crepúsculo