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Nancy morreu há uma década e só agora Stephen está descobrindo o que ela sabia há... bem, quanto tempo? Stephen nunca soube no que ela estava trabalhando, mas, nós já sabemos. The Perfect Stranger é uma história arrancada de sua própria vida, mas em grande parte improvisada, certamente, porque o que Nancy realmente poderia saber? O suficiente, ao que parece — o suficiente. Mesmo com um véu frágil de ficção aplicado, é próximo o suficiente da verdade para fazer Catherine Ravenscroft vomitar.
De qualquer maneira, Stephen, que estava tão recentemente circulando pelo ralo da vida, encontra um renovado senso de propósito ao autopublica algumas cópias de The Perfect Stranger sob um pseudônimo. Ele enviou uma para Catherine, já sabemos, mas será preciso mais de uma cópia em circulação para fazer essa perfeita estranha sofrer. Descobrimos que uma cópia é entregue na loja de departamentos onde Nick decepciona sua mãe vendendo liquidificadores e máquinas de lavar. Nick que realmente gostou do final do livro quando "a vadia egoísta morre" sem perceber que era sua própria mãe sendo morta, pelo menos não conscientemente.
Isso dito, em sua primeira parcela, Disclaimer parece uma reminiscência de Big Little Lies e Expats e qualquer número de séries conscientes de classe que tendem a estrelar Nicole Kidman. Quando coisas ruins acontecem com pessoas que bebem vinho vintage em taças de cristal, é tão ruim quanto quando acontecem com todos os outros? É ainda pior?. Este não é um terreno novo para a TV cobrir de forma alguma. Contudo, aquelas transições de íris ruins que marcam os vislumbres da linha do tempo de Jonathan, por exemplo, ecoam a abertura e o fechamento da abertura de sua câmera. Uma Nikon que ele mal sabe usar. Um presente de sua mãe, que um dia encontrará seus rolos de filme e os usará para recriar os fatos do que aconteceu com seu único filho, aquele que ela amamentou durante as noites sozinha usando um cardigã rosa empoeirado.
Há uma pequena reviravolta no final do episódio. O que quer que Catherine tenha feito (ou não feito?) para causar (ou não impedir?) a morte de Jonathan aconteceu menos profundamente no passado do que eu possa ter presumido inicialmente. Ela já é mãe quando Jonathan começa a tirar fotos dela na praia. A primeira vez que ela cruza os olhos com o garoto condenado, seu próprio filho, aquele que a odeia agora, está brincando a alguns metros de distância. Catherine está brincando com seu cabelo, o mesmo cabelo que ela mastigará daqui a 20 anos quando revisitar esse momento impresso. Quando ela lê sobre isso do ponto de vista da mãe de seu jovem amante, que não conseguiu salvar seu filho, mas ainda pode extinguir do túmulo esse farol da verdade.
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