 |
Mano, vou listar umas questões que estão a incomodar-me muito:
-A passividade aparente da Rosinete e do Pedro em relação ao envolvimento entre a Aurora e aquele escroto do delegado. Todo mundo na cidade sabe a falta de caráter dele e as suas intenções nada amigáveis com as pessoas. Empurram a menina sob o embasamento de "quem vai querê-la doente?!", mesmo que saibam o escroto que o Plínio é. Ele é apenas mais um entre os vários embustes masculinos da trama.
-O machismo do Pedro, que o faz abdicar dos cuidados da filha e atribuí-los a Rosinete, como se a menina fosse apenas filha dela. A propósito, o Pedro, no geral, é um completo grande bosta. Sobretudo, o tratamento escroto dado por ele às mulheres à volta. Babacão!.
-Em uma cidade tão pequena como Sertão, não sei como ainda não perceberam que a Shakira é, na verdade, Ramirinho, o filho do juiz?! Se perceberam, fingiram o contrário.
-Como eu disse em outro comentário, o Hermano não destoa muito do pai no que diz respeito ao tratamento às mulheres. Na cabeça dele, a única preocupação da Maria é a relação deles, mesmo com o desespero dela relacionado ao desaparecimento do irmão, à perseguição policial e a outros turbilhões de problemas.
Toda obra tem seus obstáculos. Aos autores/produtores, resta a atenção relativa a isso. A série tem muito a oferecer, além de um elenco surreal (Patrícia Pillar, Alice Wegmann, Irandhir Santos, Jesuíta Barbosa, entre outros) e de personagens complexos. *Espero mais desenvolvimento com relação ao plot do Ramirinho/Shakira. Jesuíta, mais uma vez, está provando o ator muito talentoso e versátil que é. É interessante, também, ver a representatividade na televisão.
|
8
0
0 |