Gostei da minissérie,mas em alguns momentos houveram problemas de ritmo..

Os primeiros 3 episódios foram incríveis e esses últimos 2 encerraram a história muito bem,mas o meio teve alguns momentos cansativos ainda mais pelos episódios durarem uma hora cada.

Eu já imaginava que esse tinha sido o fim da Mabel quando vi a cobra da primeira vez (quando a Cora atravessou o pântano) e o fato dela nunca ter sido encontrada, mas ainda assim fiquei triste...

Obra maravilhosa, com certeza.

Um prólogo e um epílogo. Uma conclusão que deixa muita coisa em aberto, mas encerra o que importa.
Underground Railroad não foi uma narrativa clássica, que caminhou pela trama com início, meio e fim. Ela começa no fim, volta pro início, percorre o meio, e faz tudo isso para potencializar aquilo que quer dizer.

Reclamam que a violência mostrada na série é gratuita, mas que violência durante a escravidão é justificável? É só dor, crueldade e desumanidade. Até mesmo quando Cora mata Ridgeway não há alívio, porque ele é um problema, não O problema. Nós queremos que Cora seja uma personagem complexa, rica, mas a vida dela é só trauma, só cicatrizes abertas, como ela pode ser alguém se ela sempre se viu e foi vista como propriedade? Se em sua vida a única palavra de ordem é medo?

É um final propositalmente anticlimático que nos diz, nas entrelinhas, que toda a dor e tristeza faz parte de Cora, mas que mesmo sentindo tudo isso, ela não se deixa ser definida por esses sentimentos. E isso é de uma delicadeza, de uma inteligência tão ímpar de Jenkins que eu só sinto vontade de aplaudir e agradecer a ele por essa obra-prima em forma de minissérie.

Thuso Mbedu brilhou muito nessa série. Sem dúvida a esnobada do emmy desse ano!

SENSACIONAL E POR MAIS QUE A SÉRIE FIQUE FRACA LÁ PELO MEIO ELA CONSEGUE SER IMPECÁVEL E SUPERIOR EM TUDO QUE SE PROPÔS FAZER!!!!!!!!! Num mundo justo a Thuso Mbedu estaria indicada lá na categoria de melhor atriz em minissérie.