Exibido em: 15-Jan-2019
Ultima edição: carol_zinha | Editar minissinopse |
Eu demorei uns 16 anos pra me entender como negro, achava que por ter a pele clara eu era pardo, que eu era quase branco. Ignorava o meu nariz grande, a minha testa, a minha boca, ignorava todos os traços e focava só na minha cor.
E quando eu me percebi negro, percebi que descendo de África e que minha cultura é linda, passei a me amar mais e amar mais a pele das pessoas da minha família (que em sua maioria, são mais escuros que eu) E se lá nos EUA, ninguém fala sobre colorismo, aqui no Brasil ninguém sabe o que é colorismo. E sabe o que é engraçado? O colorismo está presente em 90% da população brasileira, você e seus pais podem ser brancos, mas sua a bisa podia ser negra ou indígena, e você nem tem noção disso. Um excelente episódio e só não dei 10 porque senti falta do Laurence nessa discussão.
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o soco que eu levei com eles discutindo colorismo
e eu gosto muito desses episódios de black-ish pois eles são informativos e por mais que role uma discussão entre eles, no fim eles sempre param pra ouvir todas as opiniões presentes e entender o lado de cada um.
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que episódio!!!!!! essa série é sensacional na maneira que trata os assuntos importantes e delicados e me entristece muito ver o quanto ela é esquecida (ou desconhecida). disappointed but not surprised como sempre
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essa série é uma das mais importantes e essenciais da atualidade
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Eu não dei muita atenção para a sinopse desse episódio, então fui pega de surpresa pela profundidade dele.
Confesso que nunca entendi bem o que é o colorismo, mas agora caiu a ficha. E é um problema muito forte também no Brasil, onde a "definição" do negro não é pela genética, mas pela aparência. Minha família tem pessoas negras com diversos tons de pele e já há algum tempo me incomoda que as pessoas brancas da família se refiram a alguns como "moreninho", porque chamar de negro é ofensivo. Alguns nem se reconhecem como negros. Lembro que tomei um choque quando vi a mãe da Bow pela primeira vez, porque ela tem alguns traços parecidos com os da minha mãe, só que minha mãe tem a pele mais escura e o cabelo mais enrolado, meu avô era negro, mas ela é só "bronzeada", como o Dre e a Ruby se referiram à Bow. Outra coisa que pensei é que com tanta variedade de tons de pele - do branco, aos negros albinos à modelo sul-sudanesa mais negra do mundo - é bizarro que apenas uma pequena amostra de tons de peles claras seja o "padrão". Todos têm sua beleza. Por fim, quero dizer que amei o foco na Diane. No início da série, pensei que ela seria uma personagem estereotipada, a criança estranha, mas gosto muito de ver o seu desenvolvimento. A Ruby também foi maravilhosa, senti muito o que ela disse sobre sempre ser considerada um monstro.
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