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Eu, como grande fã das obras de Tolkien, esperei muito tempo para ver Tom Bombadil na tela, já que ele foi cortado de quase todas as adaptações de O Senhor dos Anéis, pela infeliz razão de que ele realmente não tem nenhuma influência na trama. Incluí-lo aqui é uma ótima ideia, já que seu personagem é explicitamente declarado como mais velho do que qualquer outra pessoa, e ele é sábio e poderoso. Aqui, ele recebeu um papel substancial na história que a série está contando, já que ele claramente vai ajudar Provavelmente-Gandalf a aprender a controlar seu poder e entender quem ele é. O discurso dele sobre como as estrelas são "novatas" é especialmente maravilhoso e é adorável ouvir tanto dos versos e diálogos de Tolkien.
A aparição de Tom Bombadil não é o único pedaço da tradição de Tolkien que está sob os holofotes neste episódio. Também conhecemos outro grupo de ancestrais dos Hobbits: os Stoors. Eles são os ancestrais de Gollum, assim como de Merry e dos Brandybucks. Embora vivessem em um local diferente nos livros, eles eram, como são aqui, um grupo que ficava onde estavam quando os outros iam. Eles gostavam particularmente de água, no entanto, o que é menos claro aqui! Ainda assim, suas casas-cavernas são uma combinação bem bacana dos Hobbits de Tolkien.
Este episódio também estabelece que tanto o Estranho quanto o Mago Negro, são Istari. Isso reduz a identidade de ambos a dois dos cinco Magos mencionados em O Senhor dos Anéis: Gandalf (o Cinzento), Saruman (o Branco), Radagast (o Marrom), e os dois Magos Azuis. Estou confiante de que o Estranho é Gandalf neste ponto. E o Mago Negro é provavelmente um dos dois Magos Azuis, os dois sobre os quais menos sabemos. Embora Tolkien tenha dito que eles foram enviados para o leste e sul para lutar contra Sauron, mas falharam, uma nota a muito escrita também sugere que eles chegaram à Terra-média antes de Gandalf, Saruman ou Radagast, então parece quase certo que este Dark Wizard é um desses dois.
Do outro lado, para os fãs de Tolkien de longa data, há algo realmente emocionante em ver uma das Entesposas perdidas pessoalmente. Elas só existem em O Senhor dos Anéis como amantes há muito perdidas, criaturas sobre as quais se fala, mas nunca se ouve ou se vê, então, ver uma em ação é bem emocionante e elas são lindamente representadas.
Isso dito, a série está começando a abraçar a fantasia, o humor e a magia, assim como monstros e outras criaturas — todas as coisas que enriquecem sua representação do mundo de Tolkien e impedem que se torne uma fantasia épica de pintar por números presa no "modo de batalha" o tempo todo. E ouvir a música de Tom Bombadil nos créditos finais é simplesmente adorável. Mais, por favor!
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