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Adorei a decisão final do Monk! Exigiu muita maturidade emocional da parte dele... reconquistar o distintivo se tornou um objetivo a partir do momento em que perdeu, mas o Monk que perdeu o distintivo não era o mesmo tanto tempo depois. Talvez a verdadeira justificativa pra querer tanto voltar tenha se transformado no meio do caminho e ele não percebeu: ele queria voltar não mais pelo próprio cargo e pelas funções que desempenharia (aliás, parece que ele já até tinha esquecido quais eram, que não pegaria apenas casos empolgantes e desafiadores à sua mente), queria voltar para provar a si mesmo que era merecedor, que não era louco, que tinha controle sobre si e a própria vida. E ele precisava passar pela experiência de voltar justamente pra sentir que retomou o controle. Uma vez que dentro dele isso se resolveu, embora pareça que as coisas sejam as mesmas, que a luta dele foi em vão e que ele voltou à estaca zero, TUDO mudou! Agora ele não é policial não porque alguém decidiu que ele não deve ser, mas porque não quer. Isso é lindo! Ele precisava dessa independência. Até mesmo ter a Natalie como assistente ganhou um outro significado... ele não precisa dela por causa de problemas que não consegue resolver sozinho, mas porque sabe que eles são uma boa dupla. O encerramento da série tá seguindo um caminho lindo e, como a gente se apega ao personagem, tá sendo emocionante ver o Monk superando todas as suas limitações. Tô orgulhosa (?), mas vou sentir muita saudade
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