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Eu fiquei animadíssimo com a ideia de Paul dar as caras. Uma sessão entre ele e Brooke iria ser sensacional, afinal são dois personagens bem complexos, com muita bagagem e renderia uma dinâmica muito boa. Porém, ainda melhor do que ver dois atores sensacionais interagindo entre si durante um episódio é ver um interagindo apenas consigo mesmo. Uzo Aduba provavelmente no seu melhor momento da carreira em uma performance que, se a premiação fosse justa, deveria lhe render um Emmy - mas como não é, já que ignoraram completamente o restante do elenco, não deve ganhar.
Outro ponto que torna a dinâmica daqui interessante é que ninguém de fato nos conhece melhor como nós mesmos. Não há para onde fugir ou se esconder. Desse modo, vemos uma Brooke muito mais aberta, despida e intensa do que fosse apenas uma seção com outro terapeuta - mesmo Paul - tratando de feridas que nem o espectador percebeu que estavam lá, justamente por só podermos conhecer o que Brooke mostra para as pessoas ao redor. Sem dúvidas, um dos meus episódios favoritos do ano.
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