Exibido em: 12-Nov-2019
Ultima edição: Amanda | Editar minissinopse |
Esse caso é um clássico exemplo que a gente sabe que nada justifica tirar a vida de ninguém, mas também não consegue tirar toda razão da ré. Penso que o fato de ser premeditado não seja suficiente para uma condenação a pena de morte. O caso é muito mais complexo que um mero encadeamento de atos com a finalidade de matar. São anos de uma vida de abuso e tortura por alguém que supostamente devia te amar. Não me choca ela não sentir remorso. Acho sim que ela mandou muito mal ao tentar inventar que o disparo foi acidental. Quem acreditaria nisso, for God's sake. Além disso, o advogado de defesa fez um péssimo trabalho, impedindo que ela falasse sobre os abusos sofridos, se ela tinha alguma chance, acabou aí. E me choca a filha ter mais raiva da mãe, que "só" se omitia, do que do pai, que a violentou durante toda a infância. E ainda ter coragem de testemunhar contra a própria. Achei de uma frieza absurda. A conclusão a que chego é que quem ganhou ou quem perdeu, nem ganhou nem perdeu, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder.
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O que me incomoda em episódios que tratam de violência contra a mulher é a quantidade de homem hétero discursando que o homem violento não era detestado por ninguém ou que a mulher deveria era procurar a delegacia e se afastar do homem, ficou do lado dele porque quis............................. D:
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Começou o episodio e eu "éé matou o abusador rom pom pom pom" terminou e eu chocada no quão cínica é essa mulher. minha gente...
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ela errou? ela errou. mas agora colocar um bando de homem pra falar sobre os abusos que ela sofreu é um absurdo. muitas mulheres tem medo e vergonha de relatar casos de abuso na delegacia, justamente por estarem denunciando o suposto cara considerado "gente boa" pela família, e não receberem nenhum apoio, como se as culpadas fossem elas. sério, esses promotores tiraram moral da onde pra falar sobre esse assunto?
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Adoro o modo como nos apresentam o caso, a gente começa com uma versão da história que nos faz acreditar que a morte foi merecida, depois a versão do “será que foi um coitado?”... E aí é um eterno dilema, em quem acreditar?
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