Exibido em: 23-Out-2011
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Como foi bom ver o arco com Laura chamar Birgitte às suas antigas preocupações, deixando-a visivelmente mais sensível ao viés ideológico que a marca, trazendo de volta o brilho da convicção de que não se iguala aos secos e interesseiros políticos que a cercam maciçamente. Vê-la demitir a secretária que espelhava sua própria face nova (que estava se envolvendo completamente pela governabilidade, pela sede de poder) e mandar chamar Sanne (para "ser relembrada dos primeiros tempos neste gabinete", indicando um retorno à política sobretudo franca, com ideais genuínos e diferenciados), por um motivo tão justificável, foi mesmo uma ilustração de uma troca de vestes.
E que atriz fantástica! Como ela transita entre os universos em que está inserida, convencendo em cada momento... Esse episódio soou como uma homenagem velada a Bent e à própria Birgitte, lembrando-a que é possível construir seu poder sem ferir tão profundamente seus princípios. O plot com Amir ilustrou bem do que ela se torna capaz em prol do que julga ser o melhor, bebendo demais dos modos de Kasper, aliás. Interessante notar que é justamente quando ele se entrega a atitudes tão duvidosas com a sua namorada. É como se os dois começassem a se sujar até que ocorre o ataque de pânico de Laura, que também é um pouco nosso, como um apelo para reconduzir Birgitte ao caminho honesto que sempre percorreu. Por falar em Kasper, ele podia ter mais coragem pra lidar com a situação de seu romance. Fica agindo de forma tão estúpida sabendo que, por mais que tenha tentado, não conseguiu expulsar seus sentimentos por Katrine. Aliás, que sugestão fantástica sobre como eles podem ser diferentes: enquanto Katrine age tão bem, sem pestanejar ao recusar se amarrar a algo que não quer (o emprego no "lado direito da trincheira"), Kasper continua se enganando e à namorada. Notar como Katrine se portou em meio aos políticos que abomina, tentando ser imparcial enquanto profissional e notando como não poderia se entregar a um emprego que talvez a fizesse perder o respeito por si; e depois, como é empurrada a uma lição de humildade; ou ainda quando se mantém leal a Hanne, só me faz gostar mais dela, admirá-la por essa determinação toda. Cresceu mais do que eu pensava e detestaria vê-la de um lado tão oposto a Birgitte.
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todo episódio birgitte perdendo um ministro diferente
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Sanne de volta < 3
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Não conseguiria ter sangue frio pra trabalhar e defender alguém que tem ideais muito diferentes das minhas.
A Laura já passou por muita coisa, a eleição da mãe, sua ausência, o divórcio, o novo relacionamento do pai e ainda tem o início da adolescência, né. Fiquei com pena dela nesse ataque de pânico. E fiquei revoltada com a secretária que foi insensível e ignorou a Laura em todas as ligações. Birgitte também estava meio perdida e cega para os acontecimentos a sua volta, tanto em casa como em Borgen. Foi bom ela perceber que precisava voltar às origens. A volta da Sanne foi ótima. Detestando o Kasper cada vez mais. Não é justo o que ele faz com a namorada.
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