Caraca... a Manu está fazendo com a filha o que a mãe fez com ela, e só percebeu quando o Caio comentou no fim da sessão.

Coitada da Manu, gente. Que infância :((((

Coitada da Manu, sessão de terapia deixa claro que infâncias terríveis constroem adultos extremamente problemáticos, ainda que bons.

Que difícil deve ser pro Caio lidar com essa paciente. Tanto por ouvir o que ela diz sobre o que sente pela filha (por remeter ao que ele viveu com a própria mãe), quanto pela responsabilidade enorme de direcionar a paciente pra ela perceber o que tá fazendo... Porque até então a Manu se nega a enxergar, né. Ela deixou a filha sozinha, e se arrependeu profundamente depois... Mas segue deixando a bebê. E quando o Caio escancarou isso, ela recebeu com um baque, deu pra ver no rosto dela.

Além disso, eu achei muito bom o Caio citando Winnicott de novo quando explicou que até certo ponto do desenvolvimento, o bebê acha que é a mãe, que ela faz parte dele, e ele dela. Que são uma coisa só. Depois é que isso vai mudando.

“Mas o Murilo não é seu filho”… ai, Caio! 🥺