Curiosidade triste sobre o fim da série: o último episódio de Desperate Housewives foi exibido pela ABC no dia 13 de maio de 2012. E no dia 1° de junho do mesmo ano, pouco mais de duas semanas depois, a Kathryn Joosten, que interpretou a Karen McCluskey, faleceu vítima de câncer no pulmão.

Ela tinha sido diagnosticada com a doença pela primeira vez em 2001, e venceu a luta. Porém, em 2009, foi diagnosticada novamente e infelizmente, acabou partindo...

Kathryn participou de 86 episódios. Marc Cherry, criador da série, comentou após sua morte que a Sra. McCluskey tinha sido criada para participar de apenas um episódio – aquele que Lynette acerta um ovo na testa dela (1x14). No entanto, Kathryn a interpretou com tamanha sagacidade, que ele decidiu que ela deveria continuar vivendo em Wisteria Lane.

Minha única reclamação: Odiei elas se separando e perdendo contato "/

É com dor no peito que chegou o fim da melhor série que eu já assisti, foram 8 temporadas acompanhando essas housewives, rindo da Susan desajeitada, sentindo pena da Bree rejeitada, amando a Lynette desmiolada e rindo da Gaby e sua gargalhada ~rima, tsc tsc~.

O começo desse episódio foi tão nostálgico, mostrando como tudo começou, Mary Alice chegando à Wisteria Lane e Martha já suspeitando dela, quem pensaria que uma série sobre quatro donas de casa poderia render tanto?

Teve a season 1 (e a melhor, sdds) com a pergunta "Por que Mary Alice se matou?", também de destacaram a Susan e sua dinâmica incrível com a Julie, a morte do Rex pelo louco do George, desde então meu amor por essa série só cresceu.

Na season 2 tiveram os Applewhite que não renderam tanto quanto a temporada anterior, mas o mistério ao redor do Caleb foi ótimo e ainda teve o George morrendo, sem contar que as housewives estavam mais afiadas que nunca.

Na terceira temporada teve o mistério do Orson (ódio since always) com a Alma e tinha a mãe psicótica dele, o Mike sendo atropelado foi um choque, mais uma vez a conclusão foi excelente. Destaque para o episódio "Bang" que me fez chorar, e muito.

Season 4 teve Katherine e Dylan, uma história bem morninha, mas a conclusão foi impressionante. Quem imaginaria que o guarda-roupa havia caído em cima dela? O episódio do tornado foi incrível, e deu uma agonia enorme ver o sofrimento delas, principalmente da Lynette com o câncer.

E vem a mais fraca, a quinta temporada, que dá um salto temporal de cinco anos. Tem o chato do Dave, e mataram a Edie damnit! Somos presenteados com a presença do MJ e da Juanita, pelo menos isso.

A sexta tentou recolher os destroços que a anterior deixou, mas aí fizeram a Katherine perder as estribeiras e endoidar de vez? Assim não dá, o mistério dos Bolen não era interessante, e sim "O Estrangulador de Fairview". Destaque para o episódio do acidente de avião e o "What If...".

Vem a sétima com a volta do Paul para Wisteria Lane onde ele tenta colocar o terror, e consegue. Deu um aperto no coração no episódio em que a Susan é pisoteada pela multidão, e ela arranja aquele emprego, rendeu muitas risadas. Tem também a irmã doida da Martha e a sobrinha, as duas morrem. Mudou a Penny. < 3

Essa temporada tentou fechar todos os arcos e conseguiu, a Gaby evoluiu de uma mimada e arrogante para uma mãe carinhosa, mas ainda com aquele senso de humor que a gente adora. Susan continuou a mesma desajeitada. Bree aprendeu a se abrir com as pessoas, deixou de ser um robô (não gostava dela, dsclp sociedade) e Lynette com seu humor negro de sempre.

Destaque para - Karen, Penny (2), Julie, Lynette, Tom, Mary Alice, Mike, Susan, Gabs e Bree, personagens que sempre lembrarei.

"It's time to say goodbye." - MAS EU NÃO QUERO!!

Desperate Housewives, você vai fazer falta, obrigado Marc Cherry, obrigado Netflix, obrigado ABC e obrigado BS por me apresentarem a uma série tão maravilhosa como essa.

“What a moment to share! It’s wonderful! Wonderful!”

Não acredito que, mais uma vez, cheguei ao final da série da minha vida. E o episódio, mesmo sendo lindo, tendo seus momentos cômicos sempre hilários, ainda assim não me impede de criar um novo oceano a partir do momento que a música do Johnny Mathis começa a ser tocada. Mas vamos lá:

Foi MUITO bom ver a Katherine de volta. Sempre gostei muito dessa louca e ela merecia uma participação digna. Lembro que todos queriam a Robin também e ficaram chateados porque o relacionamento das duas acabou pouco tempo depois que ela partiu, mas né... Fazer o que. Legal ela surgir com essa proposta praticamente irrecusável de emprego pra Lynn.

Falando na Lynn: vocês notaram que a mulher do mercado, Natalie, é a mesma que apareceu lá no piloto da série, no mercado também, e os gêmeos fizeram a Lynette passar vergonha?! HAHAHA achei tão legal trazerem-na de volta, e ainda como um “incentivo” pra Lynn aceitar o emprego. Que nostalgia, que saudades do início da série, de tudo!

As cenas da limusine foram IMPAGÁVEIS! Dei risada com a Renee toda neurótica saindo da casa e todas as reações dela quando Julie entrou em trabalho de parto. Ela reclamando porque Julie estava gritando, querendo prioridade pra loja de roupas KKKKKKKKK. E as caras da Susan?! HAHA

As sequências dentro da loja foram muito boas também. Gaby roubando o vestido <333 e elas tendo que ir a pé para o Buffet! Fiquei até com pena da Renee, coitada. Tinha preparado tudo nos mínimos detalhes... HAHAHAHA
O casamento foi bonito, e aquele momento dos brindes... Lynette maravilhosa dando aquele discurso lindo e tão correto. Por mais que alguns tenham estranhado, o que ela disse nada mais é que a pura verdade. “Always remember how much you want to be loved, and how much you are loved. To remembering!”. Como não chorar com isso, gente? AI MEU DEUS.

Daí em seguida começa “Wonderful! Wonderful!” e eu já não consigo mais segurar minhas lágrimas. Karen McCluskey morrendo, embora já esperado, me atingiu de uma maneira que não consigo nem explicar. A morte dela acabou se tornando uma coisa até poética, já que no exato mesmo momento, a filha da Julie e Porter veio ao mundo. Essa sequência com a música foi linda demais. Lynette e Susan com sorrisos de ponta a ponta pelo nascimento da netinha. Bree chorando pela morte da Karen... Renee e Ben alcançando a tão almejada felicidade. Sério, choro um rio!

Os momentos finais são destruidores. Todo mundo pensava que íamos ver as mulheres ficando velhinhas em Wisteria Lane. Queria uma passagem de tempo e veríamos seus netinhos e tal. Foi uma surpresa pra todo mundo ver que todas elas acabaram se mudando. Mas eu gostei do final de todas.

Lindo Lynette conseguindo o emprego dos sonhos. Comprando apartamento com vista para o Central Park. E ela gritando com os seis netinhos? HAHA por mais que tente, ela nunca conseguiu se livrar de cuidar de crianças! E Lynn e Tom juntos pro resto da vida, como tinha que ser. <333
Quem diria Gaby conseguindo um programa de TV, sobre moda! Fiquei tão feliz pelas conquistas dela. No fim conseguiu manter o estilo de vida que sempre amou. Dei risada com o “e eles brigaram felizes para sempre”. MEU, como vou sentir falta do Carlos e Gaby. Nem consigo descrever.
Bree é uma das maiores surpresas também. Nunca pensei que entraria pra política. Finalmente ela encontrou a pessoa certa pra casar. Trip é honrado e certamente vai fazê-la muito feliz. Bree merece TANTO!

Já a Susan, não vejo como uma coisa em aberto. Na cena do hospital, com o diálogo entre ela e Julie, fica claro e à perspectiva de cada um. Com a morte do Mike e a tristeza iminente por essa perda, ela decide dedicar os próximos anos da vida à criação da neta. Como a própria disse, “pode ser que eu ainda tenha paixão”. Ela pode ou não se envolver com outra pessoa, mas caso não ocorra, não ia se martirizar ou se reservar, como era no início da série. Ela ia se ater às memórias lindas que construiu ao longo da vida, agora ao lado da família.

É a vida que segue...

Aliás, sobre a separação: também vejo como perspectiva. Afinal, a promessa que elas fazem à mesa é: “vamos nos encontrar novamente pra jogar pôquer” e Mary Alice diz que ISSO não se concretizou. Afinal, antes desse episódio, há quanto tempo não as víamos reunidas para o pôquer, gente? Impossível que Lynette e Susan não tenham se cruzado mais, já que dividem uma neta! Eu creio que elas se encontraram sim. Pode ser que não mais as quatro. Talvez três, talvez duas... Só não jogaram mais pôquer.

Enfim, meu comentário foi bem logo – talvez o maior que já escrevi aqui no BdS – mas a série merece. Amo essas personagens, suas personalidades e suas verdades. Cada uma delas.
Bree, que começou sendo taxada de “vadia fria” e “perfeccionista” mostrou-se em 180 episódios ser uma mulher frágil e que também erra. Mostrou-se ser humana acima de tudo.
Lynette que iniciou e terminou com uma força que serve de exemplo pra todo mundo, especialmente as mulheres. Incontáveis os sofrimentos que essa mulher teve na vida. Incontáveis as vezes que me fez chorar. O câncer, o tornado, o tiro no supermercado... Ela é um símbolo! Em grande parte, carregou nas costas o tom moral e dramático da série e merece palmas por isso.
Gaby: lembro que muita gente não gostava dela no início. Mas me ganhou de cara com aquela risada maravilhosa e esse lado cômico incrível. Passou por uma transformação impecável. Sempre foi egoísta, mas a vimos lutar bravamente quando Carlos ficou cego e teve que sustentar a casa. Criar duas crianças praticamente sem ajuda, digamos, durante cinco anos... Digam o que quiser, mas Gaby é uma personagem INCRÍVEL.
E Susan... Ah, Susan! Quando comecei a série, foi a primeira personagem que comentei: “é a minha favorita”. Aquele jeito desastrado, atrapalhado, me conquistou. Vibrei e torci tanto por ela e Mike. Torci tanto por sua felicidade. O mesmo carinho que nutri por Susan no início, existe até hoje.

Enfim, termino o texto com muitas lágrimas nos olhos. Certamente vou assistir a série mais uma vez daqui um tempo, porque não consigo ficar longe dessas mulheres incríveis, que mudaram a minha vida. Fica aqui registrado todo o meu amor por Desperate Housewives. Pra sempre, a série da minha vida.

Mesmo sabendo que já escrevi muito, ao ler um comentário achei que poderia esclarecer algo e quem sabe limpar um pouquinho, mesmo que 1%, a imagem que alguns fãs de DH têm da linda Teri Hatcher (Susan).

Muitos já leram que ela e as outras atrizes não eram amigas. Enquanto as outras 3 eram e talvez ainda sejam realmente próximas, a Teri se isolava e a Eva (Gaby) até já explicou isso. A Teri não andava muito com elas e acabava se isolando em festas e/ou confraternizações do elenco.
Enquanto para os outros isso seja o suficiente pra defini-la como complicada, chata e péssima colega de trabalho, eu não vejo dessa forma. Me identifico porque também quando não me sinto conectada a colegas, simplesmente passo com eles o tempo necessário em meio a obrigações e depois fico onde me sinto mais confortável. Isso não faz de mim péssima e sim reservada.
Acho que só por isso não dá pra definir uma pessoa como complicada, não é? As pessoas é que têm essa infeliz e injusta ideia de que artistas ou são amigos de infância ou são inimigos. 8 ou 80. Coleguismo pode existir sim e acho que essa foi a situação.
Acredito que o único grande problema que as outras atrizes tinham em relação à Teri era o fato de ela estar SEMPRE no centro, como se fosse a principal e todas as outras coadjuvantes. Se repararem, em premiações sempre (ou quase sempre) era a Teri quem falava, quem tomava a frente do grupo. Numa dessas ocasiões as outras três se retiraram porque não admitiram ser colocadas de lado em nome da Teri. E estavam erradas? Não.

Sobre a Nicolette (Edie) na cena da sf e sobre ela com a Teri: Nicolette não apareceu porque obviamente não havia nenhum clima pra volta às gravações da série. Por mais que o Marc, criador da série, diga que a morte dela tenha sido planejada logo no começo, acredito que possa ter sido antecipada pelos problemas causados por ela. O Marc afirma que ela sim era uma pessoa complicada que dificultava muito as gravações. Até que um dia ela o acusou de tê-la atingido na cabeça (se não me engano) e ela o processou. Após isso ela foi demitida. E em meio a essas notícias passaram a divulgar sobre quando ela chamou a Teri de "Pior mulher do mundo" e os jornais sensacionalistas adicionaram este fato aos "Porque a Teri Hatcher merece estar na listinha obscura do mundo da TV". Mas segundo a explicação do Marc, ambas estavam gravando uma cena e Nicolette simplesmente não parava de errar e mostrar que não havia gravado suas falas. A Teri ficou puta da vida e começou a brigar com ela. A Nicolette se ofendeu e gritou isso pra que todos ouvissem.
Agora, supondo que essa história seja real, convenhamos: se você está tentando trabalhar e está sendo obrigada a repetir uma mesma parte pela falta de profissionalismo de um colega, você não vai manter a calma nem se for uma santa, né?
Se a Teri é uma pessoa tranquila ou não eu nunca vou saber dizer, mas só acho foda ser julgada por uma característica (não necessariamente um defeito) sua e por um possível exagero de outros.