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Últimas notas atribuídas: 8


Exibido em: 10-Dez-2015

Mini Sinopse: Maura faz uma nova amizade e tem uma reação de revolta no festival de música. Sarah experimenta a liberdade de uma fonte improvável. Ali se encontra numa viagem inesperada ao passado.
Ultima edição: Débora AliceEditar minissinopse



Comentarios - Transparent - 2x9 (132)

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Ok, preciso aproveitar pra dar minha opinião de feminista interseccional, dsclp.

Vê? Por isso feminismo radical me dá náuseas, porque ignora completamente a vivência trans e exclui essas mulheres em meio a toda a transfobia que sofrem porque nascem com um pênis. Não nascem homens, nascem apenas com um pênis.
E eu sei sim que enquanto não passam pela transformação física permanecem usufruindo do privilégio que têm como ~homens cis~, mas porra, precisam de espaço. Essa ideia de considerar só mulher quem nasce com vagina é ridícula.E espero que esse episódio tenha aberto os olhos de quem é radfem. Transfobia é cruel!
Feminismo é extremamente importante e ter um espaço onde se sinta segura, também. Mas vamos ampliar esse espaço delimitado e integrar quem também pouco espaço tem em sociedade.

2015-12-14 20:43:46Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Oi, minha mente não está muito formada nesse assunto e eu sei que eu não tenho muita propriedade para falar de feminismo, mas uma amiga minha estava falando outro dia sobre o conflito entre pessoas transgênero e feministas radicais. Acabamos associando essas feministas a uma imagem transfóbica, mas, como minha amiga me explicou, o que elas propõe é a abolição da noção de gênero. Quando uma pessoa com o sexo biológico masculino se identifica como mulher, emerge a pergunta: o que é uma mulher? O que a faz se sentir uma mulher? No processo de adequação do corpo biológico com o gênero com o qual a mulher trans se identifica, reforça alguns estereótipos: os seios, a maquiagem, o cabelo, etc. São essas coisas que constituem uma mulher? O que é ser uma mulher? Além disso, algumas mulheres trans não conseguem se livrar totalmente da socialização masculina, de forma que apresentam comportamentos machistas, agressivos, violentos contra mulheres cis.
O movimento feminista radical, pelo que minha amiga falou, reconhece sim a fragilidade da mulher trans, não é transfóbico nem nega à mulher trans que se identifique como uma mulher. Entretanto, questiona esse processo de identificação e se propõe a um movimento entre mulheres cis por causa de algumas dessas questões que tentei resumir pelo que me lembro do que minha amiga falou. Falo isso para evitarmos uma visão preconceituosa e superficial sobre o feminismo radical, até porque na internet, muitas mulheres que se declaram como radfem soam transfóbicas, mas, como minha amiga disse, o movimento em si não é isso.

2016-01-21 18:00:36Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Pedro, o que falo não é sem base. Nenhuma feminista radical se rotularia como transfóbica porque se sentiria ofendida. Quantas pessoas homofóbicas que conhece têm a coragem de confessar que o são?
Acho problemático demais insistir nessa pergunta "O que é ser mulher?". É como se tentassem buscar no discurso trans falhas pra assim afastá-las do feminismo.
Esse processo de questionamentos direcionados à mulher trans traz ainda mais confusão quando muitas já estão num período turbulento de (re)descoberta e aceitação. Elas não precisam disso.
O feminismo deveria dar espaço, como eu disse, e oferecer conforto. Os discursos de feministas radicais em relação às trans são duros, realmente cruéis. Trans são ofendidas e tratadas como "homens de saia". Isso não é transfobia?
Quantas trans já agrediram mulheres cis? Quantas cis agrediram mulheres trans? Coloque na balança. É muito desigual. E quantas trans são radfem? Aposto que nenhuma. Isso não diz nada?
Tenho exemplos de sobra que comprovam a transfobia radfem. Não é exagero meu, é comprovação depois de relatos e acompanhamentos de discussões entre os dois lados.


2016-01-21 22:07:03Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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exatamente. é ridículo pra mim como as terfs focam tanto no privilégio do período pré-transição de mulheres trans como se isso apagasse toda a violência que mulheres trans sofrem. a expectativa de vida de pessoas trans no brasil é de 35 anos. a maior parte dos assassinatos por lgbtfobia registrados em 2020 tiveram como vítimas a população travesti e trans, e as terfs querem vir falar de privilégio

2021-08-20 19:30:00Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Nossa, SIM! Muito obrigada por comentar isso. Só a expectativa de vida já deveria dizer muita coisa, mas preferem ignorar toda a realidade trans pra sustentar suas opiniões danosas.

2021-08-21 08:44:25Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Esse episódio foi extremamente alarmante e importante, pois abordou o preconceito dentro do movimento lgbt, que na vida real chega a ser muito mais cruel do que foi mostrado na série; e também a questão do feminismo por parte de algumas mulheres. Como todos nós bem sabemos não se nasce mulher, torna-se mulher e foi super triste e revoltante as muheres terem excluído a Maura por ela ser transsexual. Imagine essa situação na vida real... a luta que a pessoa já passa pra ser reconhecida como ela se sente bem, feliz, confortável e ao chegar num local onde deveria ser acolhida, ser totalmente excluída, rejeitada só porque ela não nasceu com vagina e útero. Essa cena apesar de me deixar bem revoltada mostrou uma realidade que devemos mudar.
Outro coisa que me deixou **ta da vida foi as feministas extremistas. Esse tipo de mulher mancha o movimento SIM, porque? Porque feminismo busca igualdade entre homens e mulheres, se você despeja ódio em x ou y, logo esse ódio vai voltar e se torna um ciclo sem fim. Super entendo que existem mulheres que tiveram um passado não tão feliz ao lado de seus companheiros, mas a gente não vence uma causa agindo tal qual quem nos oprimiu. Outra coisa que me irritou foi quando falaram "Fomos todas estupradas!" porque isso passa a ideia de que uma mulher é lésbica porque sofreu algum trauma com homem. Não é bem assim não, mas acontece demais esse tipo de pergunta na vida real. Enfim, esse episódio foi sensacional. A cena da fogueira me encheu os olhos. TRANSPARENT EU TE AMO!

2016-01-19 20:43:39Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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exatamente!
que esse episódio não chegue aos anti-feministas, senão eles vão querer jogar na minha cara que estão certos. essas extremistas mancham totalmente a imagem de nós, feministas: a hora do "man in the land", que homem só serve pra "catar a merda delas" e que todo homem é um estuprador em potencial. senti vergonha alheia, sinceramente.

2016-01-19 21:36:29Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Aí entramos na questão do femismo, né? Essas mulheres desse festival que se rotulam feministas extremistas são femistas e isso é extremamente delicado porque há uma lógica presente do machismo, sendo que ao invés serem do genero masculino, são do feminino. Esse episódio foi um tapa na cara e fez uma grande crítica a esse movimento extremista que nada ajuda, pelo ao contrário, só prejudica e acaba manchando a imagem do movimento feminista que é lindo dimais < 3

2016-08-05 15:38:49Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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"This woman is leaving this feminist fuckhole."
A sequência final foi linda.

2015-12-18 05:31:17Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Eu como lésbica fiquei revoltada. Achei ridícula a atitude das mulheres naquele evento lá. Que porra foi aquela de "todas fomos estupradas"? Isso faz com que tenhamos uma imagem ridícula perante a sociedade e me da nos nervos. Quem escuta isso acha que uma mulher só vira lésbica devido a algum trauma envolvendo homem e isso é tão errado. Outra coisa que me irritou pra caralho foi elas excluindo as trans, como assim vocês são "feministas" quando excluem uma MULHER que só aconteceu de ter o azar de nascer no corpo errado? Puta que pariu, que episódio fantástico, mas me deixou muito puta da vida.

2015-12-17 14:55:03Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Que sequência final linda e triste. ='/

Pra mim, é inaceitável ver alvos de preconceito gerando mais preconceito. Isso é uma ideia que sempre me foi muito clara. Essa roda de preconceito foi apresentada de forma sutil no episódio, mas isso acontece de forma muito mais forte e discriminatória no nosso dia-a-dia na comunidade LGBTS. Curar a própria dor infligindo-a em pessoas que passaram por processos similares de exclusão é algo triste e até vergonhoso. Dessa forma, a gente vê quão grande é a hipocrisia de muitos que gritam por aceitação, ao passo que são incapazes de fazer o mesmo pelo próximo.

2015-12-17 18:10:51Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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