Exibido em: 17-Set-2017
Ultima edição: Matheus Ramos Coimbra | Editar minissinopse |
Então, eu posso dizer que estava sentido muita saudade de uma série nesse estilo, sabe? É aquilo sobre mostrar o cotidiano dos personagens, simples assim. Não precisa ter o "boom", tipo: "Pronto, estabelecemos uma trama e é isso que vai ser". Então, é óbvio que eventualmente vai acontecer de cada personagem ter seu objetivo, mas o primeiro e o mais importante de tudo é a construção das várias histórias que temos aqui, como as coisas funcionam nesse contexto e etc...
É que nem acontece em "The Wire", Treme, The Sopranos e Mad Men. É a maneira que as coisas são construídas, mostrando como funciona diariamente o cotidiano dos personagens e, assim, nos proporcionando cada vez mais profundidade para as histórias de cada um, isso faz com que cada história fique fascinante de acompanhar. Vou parar com o saudosismo aqui, rs. James Franco está muito bem (mesmo), como Vincent e também Frank, o resto do elenco também está fantástico, mas, pra mim, ele foi o grande destaque do episódio. Eu gosto mais de Vincent, ele fechando negócio com Rudy (ou seja, com a Máfia) tem tudo pra ficar ainda mais interessante, é um cara esperto para negócios, portanto, acho que isso deve render ótimas coisas. Eu pensei que os gêmeos não eram amigos, mas parece que ambos se entendem de certa maneira, rs. Enfim, pode anotar o que estou dizendo, essa série vai ser grande, sim, pode apostar. :)
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Existe algum personagem que nao fuma nessa serie?
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Azar daqueles chatos que desistiram porque o primeiro episódio era "muito longo". "The Deuce" volta a surpreender nessa continuação, principalmente para personagem de Maggie Gyllenhaal.
Tomei o susto com o pseudo-policial, mas é ótimo para manter o telespectador interessado.
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As séries do David Simon tem essa estrutura de iniciarem suas tramas com os personagens desconexos para depois juntá-los em uma única trama ou pelo menos em uma trama que acaba ressoando em todos os núcleos e The Deuce não é muito diferente. Entendo quem não goste muito desse estilo, porém, sempre fico interessando em saber como tudo irá se interligar. Enquanto isso não acontece, ainda sinto que The Deuce consegue segurar muito bem apenas com o cotidiano dos personagens, sobretudo a rotina das prostitutas.
C.C. tem tudo pra se tornar um dos personagens mais odiáveis. É incrível como em dois episódios eu já me irritei com ele. Larry pareceu um "cafetão decente" no primeiro episódio, mas nesse ele se mostrou tão idiota quanto C.C., ainda mais com a Darlene. Darlene é uma personagem que me intriga porque ela é uma das prostitutas mais interessantes. Há algo melancólico nela que eu não sei apontar direito o que é, talvez porque não foi revelado muito sobre ela. Quero saber mais daquela mulher que a abordou no bar. Como não amar a Candy toda curiosa com a produção do filme pornô? É a personagem com a trama melhor pavimentada até agora. O primeiro episódio apresentou ela e esse segundo já escancara o plot que irá trilhar. Vai ser bacana vê-la entrando nesse mundo. Devo admitir que o plot do Vincent é um dos poucos que me atraem até agora. Com certeza deve ter sua importância mais para frente, entretanto, de início é estranho vê-lo tão distante dos outros núcleos.
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"Oh, shit, you know what? I completely forgot to get an education, you believe that?"
Ai que saudades que eu estava de assistir uma série desse nível. Não é só por causa da história, mas a ambientação impecável e esses diálogos geniais entre pessoas comuns da forma que só David Simon sabe fazer. Que nojo desses cafetões, hein. CC fez um trabalho psicológico dos bons em Lori pra mostrar pra ela quem é que manda. Muito bom ver Chris Bauer aqui, gosto demais do ator. To curtindo esse plot do Vincent com a máfia italiana, e me senti de volta à 2ª temporada de The Wire naquela cena dos pagamentos para os trabalhadores haha.
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