Exibido em: 14-Jun-2016
Ultima edição: Laysa Zanetti | Editar minissinopse |
A Nicole sempre tão cheia de vida nas fotos e vídeos, deu um aperto no peito assistir esse episódio. Esse desgraçado do O.J. é um monstro, que nojo! É engraçado como os amigos próximos tentam passar um pano na merda que ele fez falando coisas boas, falando que ele era um ser humano maravilhoso, que já sofreu muito na vida, mostrando tudo que ele fez de bom... Cara, a partir do momento em que tu assassina tua própria esposa e o melhor amigo dela, tudo que tu representou de bom algum dia não importa mais. Não interessa. Não tem valor algum, é simples assim. As únicas coisas que importam são as duas vidas inocentes que foram tiradas friamente pelas mãos desse crápula, o resto é só resto mesmo.
"She definitely wasn't drunk, she's terrifying and that was heartbreaking", sinceramente, a ligação dela no final me quebrou ao meio, ela tava apavorada. É triste demais! :((
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Esse doc fez um trabalho monumental em conseguir a quantidade de informação que foi passada. Criar essa narrativa e ainda montar de forma extremamente inteligente. A gente acaba sendo transportado para a época. Fiquei indignado em vários momentos
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Eu estou realmente horrorizado com os fatos mostrados nesse episódio. Como a LAPD era covarde e como a justiça era algo “privilegiado” e que só funcionava em determinados casos (hoje em dia ainda é assim, se você prestar bastante atenção, mas naquela época a coisa era mais gritante e frustrante).
Eu mesmo fiquei perplexo com o rumo que tomou o caso dos policiais que agrediram covardemente o rapaz só por ele ser negro – e foi igualmente frustrante, além de irritante, ver pessoas brancas dando entrevistas aplaudindo a decisão do tribunal e agradecendo a polícia por fazerem-nas sentirem seguras nas ruas (como se o problema da segurança fosse causado apenas por pessoas negras, as brancas são todas santas). Mas pior do que isso, foi realmenteo caso da Latasha Harlins. Assassinada cruelmente, friamente e a troco de nada. No vídeo, dá pra ver claramente que ela: 1) não tinha arma; 2) não tinha intenção de roubar; 3) estava saindo sem reagir a NADA. Foi assassinada pela coreana porque aquela maldita era racista. E o fato de não ter ido pra cadeia é o que torna tudo ainda mais nojento e desumano. “Você pode pegar 30 anos (se for negro) se for encontrado com posse de crack ou maconha, mas se você mata, você sai livre (se for branco)”. Muita verdade. BTW: gostaria de dizer, também, que fiquei muito, mas muito irritado com os depoimentos de um cara de óculos, enaltecendo o trabalho da polícia. O que a comunidade negra fez em retaliação à negligência da justiça em LA não se justifica, mas vê-lo dizer que foi “repugnante”, quando momentos antes disse que os policiais acusados de agressão não mereciam nem ao menos o julgamento, foi patético. Já em relação ao O.J.: meu ódio e nojo por essa criatura conseguiram ser elevados em 1000% após estes novos fatos. Por ele querer controlar a Nicole, o que ela vestia, o que ela fazia. Pelas agressões. Pelo medo na voz dela ao ligar diversas vezes para a polícia pedindo auxílio contra os abusos dele. Egocêntrico, manipulador. Só não via quem não queria abrir os olhos.
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Cara, devastador esse episódio. Eu já conhecia alguns dos fatos por cima por ter pesquisado um pouco após assistir American Crime Story, mas O.J.: Made In American realmente aprofunda nessa questão da LAPD vs a comunidade negra. É realmente impressionante como um departamento de polícia conseguiu escapar tantas vezes de fazer tanta merda. E aí as pessoas ficam "Nossa, não entendo porque os negros estão se revoltando". Caramba... O que mais precisaria para as pessoas entenderem? Fiquei bem chocado com todos os eventos relatados, sobretudo da morte da Latasha Harlins. Muito triste ser morta daquele jeito. Isso é coisa de gente orgulhosa e cretina que não consegue deixar as coisas de lado. Não havia motivo nenhum pra descarregar a arma sendo que a garota já estava indo embora.
Enfim... Aí em contraste, precisamos lidar com uma mulher branca sendo escrava do próprio casamento para um O.J. mega popular que conseguia carta branca pras merdas que fazia e que não criava nenhum contato com a comunidade negra em que se criou. É realmente muito triste o que aconteceu com Nicole. Sinto que ela sofreu tanto por nada, só por causa de um ciúme doentio de um homem que a tratava como lixo. Sério, como pode ser tão ciumento de alguém que nem se importa direito? Raiva assistindo esse documentário, mesmo eu achando o assunto como um todo muito interessante.
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Revolta e frustração são as palavras que definem.
Temos dois extremos de impunidade mostrados nessa parte do documentário: a violência doméstica, que é tratada como culpa da mulher, ou quando ela mesma não enxerga por estar totalmente dependente emocionalmente, ou quando a própria polícia não vê a gravidade do que está acontecendo e faz algo pra impedir. 8 casos arquivados. A misoginia incrustada que mata mulheres diariamente. E do outro lado o sistema estrutural racista que trata vidas de pessoas negras como descartáveis, que você pode simplesmente acabar com elas e não ser punido. O que mais me entristece é saber que mesmo que a sociedade pareça evoluir, essas duas situações resistem até hoje. É só ver os casos de impunidade da polícia que mata pessoas negras o tempo inteiro e não é punida, "black lives matter". E como as mulheres são tratadas em delegacias quando vão denunciar abuso e violência. É muito triste.
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