![](images/users/0.gif) |
Está aí bem explícito o poder da propaganda e os recursos escusos dos quais se valem os senhores dos negócios. A abordagem me lembrou o último episódio de Explained, sobre diamantes e como simplesmente foi artificializada uma necessidade por algo que gera tanta violência e superficialidade.
Tenho as mínimas informações sobre esse comércio do cigarro eletrônico, mas diante desses dados (que importa serem confrontados com outros e outras pesquisas - sempre bom lembrar que não podemos confiar cegamente nessas produções), a fala de um dos entrevistados me parece a mais sensata. É algo como "se tiver que escolher entre ar fresco e cigarro eletrônico, escolha o primeiro. Se tiver que escolher entre cigarro e cigarro eletrônico, escolha o segundo". Acontece que os donos da Juul querem vender e assim seguirão, tendo já viciado tantos adolescentes e caminhando para viciar outros tantos, inclusive com essas propagandas tão parecidas com aquelas antigas dos cigarros.
No mais, gosto dessa perspectiva de uma regulamentação necessária, agora que o mal já está feito. Mas esse é o tipo de iniciativa que deve ser combatida desde o início porque, sinceramente, ninguém se convence que a preocupação desses criadores era com a saúde dos fumantes, né? Sempre foi sobre vender e expandir. Os vícios são essenciais ao capitalismo, portanto não lhe interessa efetivamente combatê-los.
|
13
0
0 |
O cigarro eletrônico, criado para adultos, está fazendo com que muitos adolescentes fiquem viciados em nicotina. E quem ganha com isso é a indústria do tabaco.