 |
A fatalidade é uma das coisas que mais me amedrontam, justamente por nunca estarmos preparados para ela e, por isso, nunca sabermos exatamente que impacto terá sobre nossas certezas e estabilidades pessoais, nos mais amplos sentidos. A revolta de Jenny é tão palpável quanto compreensível, a tristeza é tanta quanto a sensação de injustiça. A fatalidade é uma inimiga covarde, não nos deixa defesa, não nos deixa conforto, mostra nossa pequenez, no que tem um quê de mestra. Paradoxalmente, a fatalidade nos ensina através de lições dolorosas, grande parte das vezes.
Esse foi o melhor episódio da temporada até aqui, mas foi o mais triste também. De certa forma, pode ser facilitada, para Jenny, certa paz de espírito quando o tempo fizer cicatrizar sua própria ferida, já que conseguiu demonstrar seu amor e sua lealdade antes de Alec morrer. Mas não lhe pedira desculpas por tê-lo julgado injustamente, o que deverá perturbá-la, embora não de todo.
|
9
0
0 |