Exibido em: 16-Abr-2017
Ultima edição: Lucas | Editar minissinopse |
Ja dizia na biblia "e ao terceiro dia, The Leftovers ressuscitará e mostrará para as outras séries como é que se faz."
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O bom que nois começa o episódio completamente perdido e termina mais ainda, e eu acho isso maravilhouso
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kevin é igual a vinho só fica mais gostoso com o tempo
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O piano toca e a alma já arrepia.
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Precisamos dissecar sobre esse prólogo da temporada. O que Mimi Leder nos quis dar com aquilo?
Para quem não estar a par da Leder, ela é a produtora executiva da série, a mesma que na temporada passada foi responsável pelo o prólogo da era pré-histórica. O prólogo desta temporada ocorre na década de 1840, com uma mulher - cujo nome é desconhecido - acompanhada de seu marido e filho preparados para algum evento apocalíptico - ou poderíamos dizer, arrebatamento, a segunda vinda de Cristo? - a pedido do seu pastor local. Quando chegou o dia - que vimos ser 21 de janeiro de 1844 -, depois de terem oferecido a maior parte de seus bens terrenos, a família subiu ao telhado de sua casa para esperar o fim dos tempos. Porém, como presenciamos, o arrebatamento nunca ocorreu. Desapontados pelo o tão chegado momento não ter ocorrido, o casal manteve a fé até que o uma nova data lhes foi dada. O casal mais uma vez uma vez subiu no telhado da casa e mais uma vez desceram desapontados. Embora a fé da mulher permanecesse inabalável, ela se viu abandonada por seu marido e filho, que, até então, perderam a fé. Assim, na terceira data que o pastor forneceu, ela subiu mais uma vez, desta vez sozinha. Ela como uma vigilante fiel, esperou mais uma vez, a chuva chegou e os relâmpagos trovejaram, porém, nada de tão diferente ocorreu naquela terceira data. Quando a mulher vai se deitar na igreja com seus paroquianos decepcionados, a cena segue de volta aos tempos modernos, onde vemos a Evie e Meg no centro de visitantes do Parque Nacional Miracle. Mas pera aí, afinal, o que significou tudo isso? Os adoradores do culto - tanto o homem quanto a mulher - são baseados nos Millerismo, um movimento social e religioso na primeira metade do século XIX , sob a liderança de William Miller, na qual acreditavam que verdadeiramente Jesus retornaria em 1844. Esses precursores do Adventismo foram baseados no norte de Nova York - como em Mapleton na primeira temporada - e o fracasso de Cristo para chegar na data designada foi considerada a Grande Decepção. Na versão retratada em The Leftovers, os adoradores do culto na qual sabemos que são denominados Remanescentes Culpados, ainda permanecem usando fantasmagóricas túnicas brancas, muito parecido com a história da família que vemos no prólogo do capítulo. Mimi Leder disse, sem muito estragar o elemento surpresa das interpretações, que o poder daquela sequência é que essas pessoas, esse culto na década de 1840, foi um precursor dos Remanescentes Culpados. Toda a sequência fala sobre o ciclo da vida e dos desejos das pessoas, seja em seguir em frente, seja na busca pela vida, ou em como eles se mudam para outros lugares à procura de respostas. Toda a cena é uma releitura dos Millerianos que ansiavam a Partida para encontrar seus entes mais queridos no Céu. Eles queriam encontrar a paz, porém, no final, eles não obtiveram, e assim foram denominados os Remanescentes de sua época. Então, essa seria a conexão que nos guia até o presente dia, de onde deixamos na segunda temporada, começando agora na terceira.
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