“despite the constant threat of rape, something about that simple act of kindness made me horny as fuck” todo ep de handmaids tale

A Joelle dizendo que apesar do patriarcado ser ruim para todas as mulheres, as brancas devem reconhecer o privilégio que elas tem e que ela como negra não pode expressar a raiva que ela sente do patriarcado da mesma forma que uma branca, aí a Muffy diz que a Joelle não deve ter limites para se expressar, comprovando que ela não reconhece tais privilégios. Infelizmente, esse é um retrato muito cru da realidade. Eu por exemplo, mesmo tendo ciência dos privilégios que tenho como homem branco, ainda dou muita bola fora quando não consigo enxergar sem as lentes do privilégio em algumas ocasiões. E isso é total minha culpa, porque talvez eu não esteja me dedicando o suficiente para desconstruir certos conceitos. Enxergar-se como privilegiado é talvez o primeiro passo para combater o racismo estrutural. Enfim, por trazer discussões e reflexões como essa à tona é que Dear White People é tão necessária.

sentindo falta da narração da série

Esse episódio esteve mais para Black Mirror do que para Dear White People com as críticas às redes sociais e os usuários delas: pessoas querendo mostrar que tem uma vida feliz quando na verdade se sentem inseguras, status de relacionamento, unfollow como forma de dizer que não é mais amigo/a de alguém etc.

Gostei que abordaram o fato de que racismo tem consequências psicológicas, e o fato do Reggie não ter notado, pq provavelmente n é de agora que ele se sente assim, exemplifica mt bem a realidade. As vezes a gente nega que esta sofrendo com isso porque não conseguimos encontrar um motivo pq tudo parece estar ótimo. Pode não parecer óbvio, mas é depois que vc descobre, mas estruturas opressivas fodem com o psicológico.E espero que o debate sobre como o feminismo branco invisibiliza a condição das mulheres negras continue sendo abordado, é extremamente importante.Legal também seria se abordassem classe.