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Esse episódio serve muito bem pra ilustrar como as mulheres encontram barreiras que vão muito além do campo técnico, das dificuldades de financiamento, dos negócios em si. A cena do jantar foi repugnante, tudo pensado pra aliciá-las, como se estivessem automaticamente dispostas ao sexo por serem mulheres e estarem à frente da empresa. Não tem como deixar de torcer mais por elas, para que consigam concretizar os avanços que planejaram.
Quando Joe convidou Gordon para a empresa, esperei que ele aceitasse por causa do espaço que conseguiria criar, pelo abrigo à genialidade que ele tem que domar e adormecer na Mutiny, justamente o que acontece com Ryan. Mas aquele final, com Joe se afirmando como todo poderoso perante Gordon foi tão salgado, que torço pra que este consiga promover alguma revolução no meio por conta própria. Ver como Joe se apropria dos sucessos que ele não cria mas vende, deixando sua imagem impregnada no produto, como quando Ryan se surpreendeu ao saber disso (e provavelmente também será vítima dessa sede no seu devido tempo), não deixa de incomodar, mesmo sabendo que o próprio Joe é cheio de seus próprios méritos e tem, inegavelmente, uma perspicácia singular sobre as novidades na computação.
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