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Um episódio inteiro pela perspectiva de Tyrell Wellick, que desenvolvimento de personagem, Martin Wallström é um ator incrível e a gente precisava sentir um pouco do outro lado, já que sempre recebemos o Tyrell se sentindo poderoso, um Deus, e aqui, ele era pequeno e isso demonstra a que ponto a narrativa quer nos levar. Alias, fiquei o episódio todo esperando ele receber a notícia da Joanna, bom, não sei como ele vai digerir isso e como isso interfere na dinâmica do envolvimento com Dark Army.
Um easter egg que eu descobri logo ao acessar o reddit em relação ao Irving assistindo Big Brother. A temporada exibida, a 17, como cada temporada, costuma ter uma twist diferente, nessa, foi a dos gêmeos. Nesse caso foi Liz Nolan, a cada dois dias, sua irmã Julia aparecia no lugar de Liz, e eles desconheciam que isso estava acontecendo, ela ainda era chamada por Liz. Um dos participantes, Austin, começou a ter sentimentos por Liz, e enquanto as mudanças aconteciam, ele não pode perceber, e, eventualmente ele sentia que não conseguia se conectar com ela e outras vezes ele ficava confuso porque não se conectava com ela - por ela ser na verdade a Julia e ele nem saber -, ele pensou que lidava com uma pessoa, mas que na verdade eram duas.
E no fim isso é semelhante ao que Tyrell passa, ele ama Elliot, mas Elliot nem sempre é Elliot, e sim Mr. Robot. E se isso foi de propósito, é uma analogia muito foda e que não foi apenas exposta aleatoriamente no episódio.
É incrível que Sam Esmail, que dirigiu e escreveu pouca coisa, ao menos para o público, emplacou Mr. Robot, e escreveu e dirigiu todos os episódios dessa temporada até então. É um deleite ver cada vez que o título aparece na tela, que fotografia! Eu estava um pouco desconfiado do poder que ele tinha em sua própria obra, mas depois desses três episódios ficou claro, ele sabe mesclar cada elemento sem ficar forçado. Para terminar esse post longo, uma curiosidade, esse ano Sam casou com Emmy Rossum, que interpreta a Fiona de Shameless.
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