Exibido em: 29-Set-1997
Ultima edição: Lara Séphora | Editar minissinopse |
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Eu amei esse episódio por vários motivos.
Primeiro pq eu assisti liga da justiça antes, então eu sei que o desdobramento desse sequestro do Luthor só é feito anos depois com a assimilação orgânica dele com Brainiac (inclusive, parabéns aos envolvidos, porque foi fantástica a construção narrativa). Segundo, eu adorei conhecer um pouco mais da história da Mercy. Velho, ela é o melhor capanga do Luthor, ela é praticamente infalível - de todos os que trabalham pro Luthor, ela é a única que realmente consegue protegê-lo e entregar as coisas que ele pede. Foi muito interessante perceber um quê de devoção a ele, e gostei - de maneira amarga - dessa complexidade da personagem que se demonstra grata por adquirir uma identidade ao trabalhar para Lex, ao mesmo tempo que a identidade é anulada porque se resume a um capacho, uma coisa mandada, a um dispositivo, um recurso substituível. Muito pesada a cena final da luta em que ele, mesmo podendo salvá-la, a deixa para trás (o que também é abordado em liga da justiça, quando ele fica foragido e ela se nega a ajudá-lo). Terceira, a mortalidade do Luthor. Dentro dessa história, é a primeira vez que ele se choca com suas próprias limitações, quando ele corre desesperado para comida e acaba vendo seu reflexo no espelho - a barba por fazer, as olheiras, sua fome e seu cansaço, tudo nítido e visível em sua face - pesa a questão que, independente de todo o poder que ele acumulou, de todo o dinheiro que juntou, de toda a sua influência, ele não passa daquilo: um ser humano, um mortal, alguém que está fadado a ter sua existência extinta com o passar dos anos, alguém que está sujeito ao desgaste do tempo e de suas próprias necessidades. De novo, parabéns aos envolvidos porque esse plot foi pesadíssimo e digníssimo.
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<3
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Pesado demais a forma como mostraram essa devoção dela por ele a troco de migalhas.
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