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Esse é um daqueles episódios que quando venho escrever um comentário fico um bom tempo refletindo, porque são tantas coisas acontecendo, é difícil organizar os pensamentos sobre o que acabei de ver, desde o início com Mr. Robot conversando com Angela Moss, em um passado distante - dizendo para a mesma apoiar Elliot -, e ao mesmo tempo já esperando a morte da mãe, fazendo simetria com o que leva a personagem a "trair" Elliot, e claro referências para De Volta para o Futuro, e isso cai de paraquedas com algo que a série flerta nessa temporada: viagens no tempo. E o que é ainda mais mindblown: a atriz que interpretou a pequena Angela é a mesma que apareceu em certa cena da temporada passada, se isso for intencional, temos mais um grande gerador de teorias e conspirações. Outra curiosidade legal é que um dos VHS na estante da mini Angela se chama "Pump Up the Volume", um filme de 1990 em que o Christian Slater (o Mr. Robot) atuou.
Depois de um choque de intensidade do episódio em plano sequência, isso continua, agora com três linhas tênues: o FBI fechando o cerco sobre Tyrell, Dark Army executando a fase 2 e Elliot entrando em guerra com Mr. Robot, convergindo no clímax surpreendente dos últimos segundos de tela, afinal, é assim que as pessoas de fato sentem o choque de tragédias como essa, acompanhando pela televisão.
Esse episódio colocou muitos personagens em situações de perigo iminente, Angela, Dom, Tyrell, chegando em alguns pontos do episódio em que eu acreditava que um deles não veriam a próxima pintura conhecida como episódio da semana que vem.
Essa temporada tem sido um tapa na cara de quem achou que Mr. Robot não poderia ficar melhor do que a primeira temporada, já que é impossível comparar com a segunda - mesmo ela configurando a velocidade total dessa - porque opinião popular sempre vence, não é a minha no caso. Espero estar certo e daqui alguns anos, pessoas assistindo isso pela primeira vez por ser um clássico contemporâneo como Breaking Bad está sendo, ler os nossos comentários das primeiras horas após acompanhar o ousado épico projeto de Sam Esmail.
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