Boquiaberta com a construção dos personagens e o desenvolvimento da trama. Que baita produção! HBO, muito obrigada.

A série utiliza de várias situações apenas para demonstrar muito da personalidade da Olive e do Henry para tentarmos entender como é que essas duas pessoas tão diferentes poderiam estar juntos. Olive com certeza é uma das personagens mais interessantes desse ano, descobrindo que realmente amou seu marido e que ela não é melhor que ninguém para julgar todo mundo.

Também é demais como a série consegue alternar entre humor e melancolia de forma tão fácil e sem parecer forçado. Toda a cena do hospital foi intensa e divertida ao mesmo tempo. Um feito incrível pra uma minissérie tão curta.

Só a cantora do bar que não envelhece?

Incrível como a trilha sonora parece ter suas notas escolhidas a dedo.

É muito triste ver o Henry nesse estado, mas a preocupação da Olive com ele é palpável. Depois do acidente ela começa a questionar muitas coisas, inclusive a si própria.
Esse episódio deixou claro que ela realmente amou o marido e que ele era a única pessoa que sabia lidar com ela, que a entendia. A forma como ela tenta retribuir isso cuidando dele é incrível.
A cena em que Olive questiona quem ela é para julgar tanto assim as pessoas é sensacional.
Quando o Chistopher explode e joga tudo aquilo na cara da Ollie dá para notar como ela está sensível com toda a situação do Henry. Afinal, quando foi que ela demonstrou tanta fragilidade assim?
Olive Kitteridge é definitivamente uma das personagens mais bem construídas da televisão, e Frances McDormand deixa tudo ainda mais incrível.