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Que episódio pesado.
Me fez chorar, e muito, pensar que pais de crianças negras tem que conversar com seus filhos sobre como se portar em uma abordagem policial pelo simples fato de a cor de pele dele(a) ser mais escura. Isso é uma realidade absurda, e Grey's mostrar isso foi simplesmente fantástico.
Me relacionei com esse episódio de forma absurda, pois como a Kepner também sou cristã, porém não acredito em tudo que a bíblia fala, mas acredito também na ciência (apesar de muitas pessoas acharem que ambas não podem andar juntos); então ver isso em um personagem é gratificante, pois geralmente os personagens não tem uma religião ou são extremamente religiosos, então é bom ter esse 50/50, pois nós somos uma realidade.
Adorei também como lidaram com a morte do marido da Jo, pois aquele pedaço de lixo humano pode fazer bem a diversas pessoas quando morreu. Apesar de que queria ver ele apodrecer na cadeia, foi gratificante saber que a vida dele serviu para alguma coisa.
O fato de a Kepner se questionar sobre a existência e bondade de Deus também foi muito realista, pois quem nunca em um momento ruim também não se fez a mesma pergunta (os que acreditam na existência Dele, é claro)...
Enfim, fiquei muito impressionada e impactada com esse episódio, e como ele tratou de vários temas polêmicos de forma tão densa. É interessante essa abordagem mais pesada, pois ao final do episódio nós paramos e refletimos sobre os assuntos discutidos.
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