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Eu jurava que Gus e Mickey terminariam a série separados, já que toda a narrativa sempre teve uma pegada realista e talvez fossem seguir o caminho: “na vida, as coisas acontecem assim”. Que bom que eu estava enganado e que deu tudo certo pra eles.
Pra mim, foi maravilhoso acompanhar a jornada de Mickey e Gus e gostei demais do desenvolvimento que deram para ambos os personagens. Na primeira temporada deram foco para os defeitos do Gus e como ele lidava com relacionamentos – querendo moldar as pessoas ao gosto dele. Na segunda, focaram mais na Mickey e também em seus defeitos – ela fazendo merda e correndo de uma pessoa só por estar presente pra ela. Já nessa nós vimos uma evolução dos dois como pessoas. Mickey tomou jeito na vida, decidiu ficar sóbria, foi promovida no emprego. Gus se abriu com a família, finalmente conseguiu uma chance como roteirista. E levaram o relacionamento para outro nível, mais saudável, mais compreensivo. Mick e Gus fazem muito bem um pro outro.
O episódio pode até deixar a impressão de que foi aberto, mas acho que essa é a intenção mesmo. A série tá terminando, mas a vida deles continua. Não é um “desfecho”. E eu gostei demais da cena que fechou a temporada, os dois se casando, só os dois, em um momento genuíno de felicidade e certeza. You go, Mick e Gus!
No mais: que bom que a situação da Bertie/Chris/Randy não tomou um caminho mais dramático. Randy ficou chateado, mas compreendeu que ele e Bertie não é pra ser. E convenhamos que ela tem bem mais química com o Chris. Eles combinam muito!
Enfim, eu gostei da temporada e adorei a série como um todo. Triste que tenha durado tão pouco tempo, ,mas fizeram um trabalho digno até aqui. Obrigado Netflix!
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