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O terceiro episódio já tinha explorado um pouco esse questionamento, mas é em I See Money onde vemos isso com força total: por que as mulheres escolhem essa vida. É o interesse de Sandra em saber para sua matéria e que Alston, após anos trabalhando com prostitutas, ainda não sabe dizer; o interesse que Abby tem por Darlene parece que é tentar entender porque ela escolheu essa profissão; enquanto vemos Eileen num óbvio desgaste emocional da personagem com esse tipo de trabalho.
Em certas partes, é meio difícil assistir o que a Candy passa nesse episódio. Outrora curiosa e genuinamente interessada com os filmes pornôs, ela perde o chão por não encontrar oportunidade para entrar no ramo. É uma mudança muito grande entre a prostituta esperta que nega cafetões e que sabe se cuidar para a prostituta apática, aceitando qualquer tipo de homem e situação para ganhar dinheiro, visivelmente cansada. A cena final é realmente engraçada, mas também é triste. Ela sente-se humilhada por algo que não a satisfaz mais e ninguém percebe isso.
Tô curtindo bastante a aproximação da Abby com a Darlene por ser meio inesperada, mas faz sentido por se identificarem com livros. Eu fico pensando que talvez a Abby possa fazer a Darlene desistir da prostituição, até por incentivá-la a procurar a tia. Larry continua sendo um dos cafetões mais desconfiados e às vezes eu fico temeroso com isso. Por enquanto Larry não parece ser tão fdp quanto C.C. a ponto de torturar suas garotas, entretanto, a série anda criando tensão entre o cafetão e Darlene e fico imaginando que talvez ele possa explodir com ela em algum momento.
Apesar de ainda achar o Vincent meio desconexo com os outros núcleos, estou gostando muito da atuação do James Franco no personagem. Vincent é tão legal de assistir. Ele é um cara bem carismático, honesto, trata a sua clientela bem, independente de quem são (Foi o único cara que tratou a Candy de forma decente, além da Thunder Thighs). Foi até bonitinho ele dizendo que achava que tava sentindo um clima com a Abby. Uma pena que não posso dizer a mesma coisa do Frankie que é um personagem que eu acho bem exagerado. Ele é uma figura mais cômica do que realmente complexa. Parece até personagem de sitcom às vezes.
Esse episódio apresentou dois relacionamentos gays, um com o bartender do Hi-Hat e outro com as duas prostitutas. Qual é a importância disso pra história, ainda é meio cedo pra dizer, mas tenho quase certeza que a relação das duas mulheres vai ter um final trágico se os cafetões de cada uma descobrir. =/
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