"“Prudêncio — exclamou — como é que você veio parar tão longe!” Depois de tantos anos de morte, era tão intensa a saudade dos vivos, tão urgente a necessidade de companhia, tão aterradora a proximidade da outra morte que existia dentro da morte, que Prudêncio Aguilar havia terminado por gostar do pior de seus inimigos. Levava muito tempo procurando por ele. Perguntava aos mortos de Riohacha, aos mortos que chegavam do Vale de Upar, aos que chegavam do pantanal, e ninguém sabia dar com ele, porque Macondo era um povoado desconhecido para os mortos até que chegou Melquíades e apontou um pontinho negro nos coloridos mapas da morte."

Essa cena de José Arcadio amarrado na árvore me destruiu de um jeito que eu não esperava. Foi tão tocante e triste que pareceu que o peso de todas as gerações dos Buendía caiu sobre mim também. Dá pra sentir a solidão dele na alma, como se fosse o destino inevitável de toda a família. A adaptação trouxe isso com tanta intensidade que fiquei sem palavras, só lágrimas. Realismo mágico nunca foi tão real pra mim quanto nesse momento.

"O primeiro da estirpe está amarrado a uma árvore..."

E aqui começam os cem anos de solidão.
Eu tenho zero reclamações sobre esta adaptação do melhor livro que eu já li na vida.

Aureliano, como esperado, problemático, pero......... I can fix him. #AtorGatoDaPorra

deram uma maneirada pra o lado do fudido do aureliano né? foi uma passagem do livro que me deixou fora de mim de ódio e nojo. No livro, após a passagem dele pela cama da pilar ternera, ela fala a aureliano "você vai ter que terminar de criá-la", de tão criança que a pobre da menina é! aff esse final mt triste, me quebra demais ver o josé arcádio assim, ele é um personagem que tenho muito carinho do início ao fim

Aureliano entra na sala: estou apaixonado!
José Arcadio: só falta ser pelo Pietro Crespi também!