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Pra mim, a série é uma clara crítica a celebridades que endeusamos. Assim como os Supers de "The Boys", eles são colocados em pedestais pelas massas. É só observar um show de uma superstar, que coloca quase cem mil pessoas dentro de um estádio. É uma coisa de outro mundo. Eles são engraçados, carismáticos e amáveis em frente as câmeras, mas ninguém os conhece de verdade.
Nos últimos anos, olhem o número de podridão que veio aparecendo. Tivemos inúmeros casos de abuso sexual. Teve até uma seita que escravizava mulheres envolvendo aquela atriz que fazia Smallville. E, no fundo, sabemos que o pior nunca vem à tona, que são sempre jogados para debaixo do tapete, exatamente como a série nos mostra.
Um ponto muito bom do episódio, foi toda a questão desses "homens de Deus", que enriquecem com o dinheiro dos fiéis. O homem "elástico" era gay e, ainda sim, pregava cura gay. Isso é extremamente hipócrita e real, acontece muito. Aqui no Brasil mesmo, tivemos casos de vários pastores que se envolveram até mesmo com travestis, mas que dentro da missa, se achava no direito de julgar o que as pessoas estavam fazendo com a vida delas. Essa série é muito real e a parte mais irônica é que nós, a humanidade em geral, não precisa nem de super poderes para chegar a esse nível.
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