Exibido em: 09-Nov-2014
Ultima edição: Felipe D. Oliveira | Editar minissinopse |
Episódio incrível! Nem pretendia escrever um texto muito grande, mas quando o episódio é muito denso, como foi o caso, é impossível não me prolongar. Enfim, esse é o meu favorito em "The Affair" até o momento. Valeu a pena só por ter começado com a parte da Alison - com destaque para a atuação impecável da Ruth Wilson. Impecável também foi a direção do Carl Frankin. Ou quase, visto que boa parte das cenas foram filmadas em medium shot. Houve um certo exagero nessa parte.
A parte da Alison foi mais comprida nesse episódio, e foi muito bem construída. A mãe dela chegou na série já balançando as estruturas da família Lockhart, e prometendo ser peça-chave nos eventos abordados nos próximos episódios. Ao menos eu espero que seja assim. O que mais me chamou a atenção nela (tirando o fato de que tem uma personalidade quase igual a da Janice Soprano) é como quase tudo que ela fala é verdade. Tais verdades que a Alison ouviu de monte nesse episódio. Tais verdades que a Alison insiste em não aceitar, e é precisamente isso que a faz ser uma pessoa com baixa auto-estima, que vive se martirizando e consequentemente a faz ser incapaz de buscar a felicidade. Com certeza ela irá mudar, alguma coisa no passado deve ter estimulado ela fazer isso. No interrogatório por exemplo, percebe-se que ela é uma pessoa bem diferente da que vemos nos flashbacks. Entretanto, em um primeiro momento, essa mudança não aparenta ter sido para melhor. - Uma fala da mãe grega da Alison merece destaque: "I didn't get the monogamy gene, darling. Not everyone does. But this culture has brainwashed most women into thinking that's all they really want." Eu não lia uma puta verdade assim há tempos! A parte do Noah, em contrapartida, foi mais curta e muito mais intensa. Foi desenvolvida de modo diferente, mas até certo ponto, foi parecida com a parte da Alison, pois o Noah também ouviu algumas verdades as quais recusa a aceitar, e isso também o faz uma pessoa incapaz de sair desse ciclo interminável de insucessos na vida, como ter um livro impopular, ter dificuldade em escrever um segundo romance, ou no caso desse episódio em específico, uma filha que sofre mais da influência de sua amiga borderline, do que de sua própria família. Uma prova da falha de comunicação entre pais e filhos. Isso geralmente é a causa de muita infelicidade e instabilidade emocional no futuro, a falta de comunicação. Provavelmente foi o caso da Alison com sua mãe. E descobrimos quem era a vítima. Foi o Scotty, irmão do Cole. Nada surpreendente, visto que era a única opção plausível, porque a outra opção considerável, o sogro do Noah, não fazia muito sentido, visto que não haviam motivos para estarem interrogando a Alison. A não ser que ela fosse um dos principais suspeitos, ou em uma possibilidade improvável, o próprio assassino. Já se foram cinco episódios, agora faltam outros cinco. Com o final do interrogatório, a lógica dos episódios provavelmente irá mudar. E como toda mudança, esperamos que seja para melhor. PS: Momento nostálgico ver Dominic West e John Doman contracenando. Parece que ambos nasceram para interpretar personagens inimigos.
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Chocado com os avós tomando tomando as decisões sobre os filhos...
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O discurso do Noah pra filha nos faz pensar em como somos hipócritas e não nos damos conta.
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Episódio cheio de drama familiar assim que eu gosto.
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Foi o episódio mais real até aqui, pela primeira vez não parecia uma parte mentirosa e a outra mais verdadeira; ambas as partes se completavam.
A parte da visão da Alison no almoço de família, a discussão por conta do dinheiro e depois o Cole jogando na cara da sogra que a verdadeira "mãe" da sua esposa foi a mãe dele, já que ela esteve lá quando ela precisou. E na visão do Noah, os avós achando no direito de criar a menina só porque contribuíram financeiramente foram as melhores partes para mim, pois as achei tão sinceras, tão verdadeiras.
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