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Esse episódio desconstrói a visão de que viajar para um lugar exótico é sinônimo de se conectar com algo ou encontrar um sentido para si. Achei bem remanescente de Encontros e Desencontros, o jeito que a Diane contempla o Vietnã que é basicamente suas raízes, mas não se conecta com nada lá, aceitando o fato que é uma turista mesmo que fisicamente seja parecida com os moradores do lugar. E o filme da Laura Linney que poderia talvez ter uma resposta para o que a protagonista procurava, é apenas mais um blockbuster de Hollywoo.
Diane estava disposta a ter o divórcio, mas vê que isso não é certeza de que as coisas serão melhores pois ainda há o sofrimento. O momento na festa, quando percebe que a mão do Mr. Peanutbutter nunca mais irá envolver sua cintura e que seu coração pode ser partido novamente é bem triste. Mostra que decisões tem consequências e nem sempre estamos preparados para lidar com elas, mesmo quando é algo que decidimos por nós mesmos. A personagem sempre esteve perdida em relação ao que fazer da vida profissional, mas o casamento era o porto seguro que a mantinha. Agora acabou e é normal que pese muito.
Solteira, Diane pôde tentar coisas novas, visitar lugares, conhecer pessoas e, ainda assim, nada a satisfez. Ela não consegue aproveitar nenhum momento das decisões que tomou após o divórcio. E, apesar de ser triste, há uma mensagem positiva no final. Diane é forte o suficiente para sobreviver, saber lidar com a situação e continuar em frente com a vida. Acredito que qualquer pessoa que já passou por um termino de uma relação pode se identificar com isso.
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