Exibido em: 08-Abr-1997
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Para mim, esse episódio tem um dos piores - no sentido de revoltante, não de mal trabalhado - desfechos de um caso que eu já vi em uma série do gênero. Uma coisa é se o pai tivesse agido fora de si, a tão citada "insanidade temporária". Outra é ele agir de forma premeditada, com a bênção do rabino e usar como defesa a própria religião. Imagina quantos crimes podem ser cometidos e justificados pelas crenças pessoais. Para que criar leis, então, se está autorizado agir com base na Torá/(insira qualquer livro sagrado para alguma religião aqui)?
O me incomodou nesse episódio foi que ele não soube trabalhar bem a culpa tanto do pai, quanto do rabino. Um é um assassino, outro utilizou da sua posição como chefe religioso para influenciar um crime. Apesar da atitude do rabino (e só deste) ter sido reprovada por boa parte dos personagens, o fato de tanto ele como o pai acabarem livres e esse último sem um grau de arrependimento, deixa um gosto amargo na boca - que piora uma vez que esse desfecho foi vendido como um final feliz.
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