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Com muita cara de final, The Soviet Division marca essa temporada como a mais dramática da série. The Americans sempre foi diferente, e continuará sendo. Em sua última season finale - já que a próxima é series finale -, eles conseguem jogar a merda no ventilador como se fosse Chopin em um concerto musical. A construção que a série fez do casal Jennings, e agora sua iminente destruição, se torna uma das coisas mais belas - e trágicas da teledramaturgia.
Enquanto isso, Paige, o futuro da família na causa, tem o que podemos chamar de consumação nessa temporada. Sua história desde o início da terceira temporada foi elevada a um patamar dramático incrível, e ver onde chegou, é simplesmente chocante. Sinceramente, eu não esperaria a adesão, o ingresso dessa adolescente que tanto sonhava em mudar o mundo. Posso dizer que, em minha humilde opinião, ela estava no caminho certo. Ela não queria prejudicar ninguém para ajudar o próximo, e seu viés não era tão distorcido ao que ela está inserido agora, devido ao encaminhamento mais maternal do que paternal. O erro foi cometido, e o preço, é a vida de uma jovem, que pode aumentar a contagem ao lado de seu irmão super esforçado.
Já para Stan, temos a incógnita do que será agora? Teria ele caído na lábia de uma agente russa - mais uma vez? Ele como um dos personagens mais racionais na série, se vê em uma crise de exaustão, assim como seu melhor falso amigo que mora no outro lado da rua.
Essa temporada não foi simplesmente excelente, mas sim perfeita para The Americans resolver seus dilemas, e encaminhar tudo para o final. A série que muitos taxam de lenta, soube desenvolver de uma maneira perspicaz e como sempre, chegar ao seu lugar de conflito, não de conforto. O que faltou nessa SF? Acho que após terem dado tanta ênfase no plot do Oleg e Mischa, senti falta de uma aparição e conclusão melhor para ambos, mesmo sabendo que provavelmente serão utilizados na próxima temporada. Plot da Kimmy sendo o gatilho para o conflito final entre Philip e Elizabeth foi genial. Lá na terceira temporada eu dizia que eles não esqueceriam da personagem, rs. A série é muito coesa e excelente em trazer as coisas a tona no tempo certo, fazendo com que tudo se encaixe no final.
Para terminar, deixo a parte mais feliz do episódio: Martha. Poder ver ela tendo uma ponta de alegria em meio a todo o caos que está passando foi gratificante. Espero ansiosamente para o capítulo final de uma das minhas histórias favoritas. Até ano que vem, The Americans..
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