A série retornou pesando a mão nas metáforas logo no título (que pode ser algo como Separação) como na tal música "Is there all there is?" E essa é uma das músicas que combinaram tão bem com esse seriado.
Aliás, é uma pergunta que sempre perguntamos, quantas e quantas vezes, alcançamos alguma coisa ou estamos na expectativa pra...."é só isso?" É legal tentarmos lembrar de alguns dos objetivos antigos e, se alcançados, pensar no como virou algo rotineiro e que estamos ansiando por mais coisas. Somos assim. Os personagens de Mad Men são assim, a série que melhor define como são as pessoas.

Ainda nesse tema, é inevitável ficarmos questionando como teria sido nossa vida, se tivessemos tomado um caminho diferente, se tivéssemos escolhido a pessoa diferente, os amigos diferentes...algumas coisas, ainda são recuperáveis...o Ken, que lembrou Don da vida não vivida, ainda tem tempo de ser um escritor, vai saber. Mesmo que ainda ele queira se prender a vida de Publicidade e/ou queira se vingar, mas esse episódio dá a entender que Don sempre imaginou como a vida dele seria com a Rachel, mas ele nunca mais terá a oportunidade. E deu pra notar o quanto isso pesou. Não foi só a morte dela, foi a vida não vivida que ele sabe que não vai conseguir recuperar.

Sinto que a série vai terminar com uma espécie de "Is there all there is?" Se não para nós espectadores, mas para os personagens. Só sei que faltam só 6 eps e sim, there's all there is e já estou desesperado. :(

Não aprendi dizer adeus, mas tenho que aceitar...

Que nojo daqueles caras com a Joan. E o mais triste disso tudo, é que apesar de ser uma série que retrata os anos 60, isso é tão atual que chega a ser assustador.

Esse plot do Don veio para me mostrar que eu não sei e provavelmente nunca saberei como descrever o que eu sinto quando vejo essa série. Não é a minha favorita, mas tem algo nela que me prende, sempre me prendeu. Sete temporadas e eu não entendo o protagonista; não consigo odiá-lo, mas não consigo amá-lo. E em alguns momentos, algumas reações ou sentimentos, dá para se identificar, nem que seja uma coisa mínima. Tudo isso se deve a atuação brilhante do Jon Hamm. Com certeza, um dos melhores atores dessa geração. Espero vê-lo em papéis tão bons assim quando essa série acabar.

Aquela garçonete é tão arroz-de-série que todos nós já a conhecíamos, menos o Don. haha

Um dos episódios mais estranhos da série, no plot do Don parecia que tinha uma nuvem de fumaça na frente, não deu pra entender muito o sentido daquilo tudo. Gosto muito que tão retomando um pouco esse lado onírico e delirante do Don e dando um toque de mistério. A Rachel foi meio um acaso pra isso, e a moça da lanchonete foi a melhor coisa do episódio, até eu senti que conhecia ela de algum lugar.

Os outros plots foram mais claros e estão caminhando pra uma finalização. Parece que enquanto os personagens tão traçando um fim em linha reta, Don ainda vai enfrentar muita curva até lá. Só que não faço nem ideia naonde os roteiras vão chegar com ele, tá muito nebuloso ainda.

Pontos altos do episódio: Roger de bigode e Joan e Peggy no elevador, vulgo cenário-personagem de Mad Men.