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Araguaia conta a saga de um homem que desafia seu destino em nome do amor e da justiça.
1845. Durante a Revolução Farroupilha, Antônia se apaixona pela indígena Apoena. Durante um ataque à fazenda onde Antônia mora, o índio foge com ela. Antônia engravida e Apoena decide levar a amada para sua tribo, os Karuê. Lá, Índia Iarú, esposa de Apoena, descontente por perder o marido para Antônia, decide se vingar. Peça a ajuda de um xamã para lançar uma maldição sobre Apoena e Antonia: enquanto houver sangue Karu'e na Terra, a começar por aquele menino que Antonia está dando à luz, todos os seus filhos e suas futuras gerações terão morte prematura em às margens do Rio Araguaia. Antes de morrer, Antonia conta essa história em um caderno de receitas, que passa de geração em geração.
Depois de algumas décadas, Antoninha, descendente de Antônia e sabendo da maldição, resolve entregar seu filho Fernando para sua amiga Mariquita criar longe do Araguaia. Muitos anos se passam e Fernando, um belo homem de meia-idade e caráter duvidoso, perde suas últimas economias e decide, junto com sua esposa Estela, encontrar seu filho com quem tinha pouco contato, Solano, em uma cidade chamada Pirenópolis. . Ao chegar na cidade, Fernando descobre que sua mãe biológica está muito doente. Nem Ferdinand nem Solano a conhecem, então Mariquita pede que eles a acompanhem até a cidade de Girassol, às margens do Araguaia, onde mora Antoninha, para serem apresentados a ela.
Surpresa, mas feliz por reencontrar o filho, o neto e a nora, Antoninha os avisa para deixarem o Araguaia por causa da maldição. Ninguém acredita. Pouco depois, Antoninha morre. Mesmo após as advertências da mãe, Fernando decide permanecer na região para herdar as terras que Antoninha deixou e vendê-las para que possa seguir seu rumo. Porém, ao saber que a propriedade do balneário passará para as mãos do Coronel Max como pagamento de dívidas anteriores do fazendeiro,